sexta-feira, 30 de agosto de 2013

17 dúvidas sobre redução de estômago respondidas por médicos

As perguntas mais comuns nos consultórios que tratam obesidade respondidas por três especialistas no assunto

Conheça os 4 tipos de cirurgia aprovados pelo Conselho Federal de Medicina.
O último levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica mostrou que, só em 2010, foram realizados mais de 60 mil cirurgias de redução do estômago no Brasil, um número três vezes maior do que em 2005.

Cada vez mais popular entre os tratamentos para a obesidade, o procedimento ainda é cercado de dúvidas, especialmente de parte dos pacientes. O iG Saúde reuniu as dúvidas mais comuns nos consultórios dos especialistas em obesidade no País e pediu a três profissionais que respondessem a essas questões.

1 – A cirurgia bariátrica é reversível?
Apenas a gastrectomia vertical (em que um pedaço do estomago retirado) e o duodenal switch, onde uma das etapas da cirurgia é a gastrectomia vertical, não são reversíveis. As demais técnicas podem ser revertidas. No entanto, a reversão é extremamente complicada, oferece mais riscos do que a cirurgia em si e realmente só é feita em casos extremos, como em pacientes com câncer ou com aids. Se o paciente está com peso normal estável e as doenças estão controladas não há razão para desfazer o procedimento.

2 – Vou poder comer como antes, mas sem engordar?
Não. Nenhum procedimento faz milagre. As cirurgias prescindem de reeducação e manutenção alimentar e física para que os resultados sejam efetivos. O paciente precisar ter em mente que a cirurgia é apenas o início de uma mudança de vida, que inclui comer corretamente, de forma mais saudável, incluindo no cardápio frutas, verduras, legumes, carnes, pães integrais, sucos. O paciente poderá comer de forma mais comedida e com mais frequência, de 3 em 3 horas, deixando as guloseimas para ocasiões especiais.

3 – Como ter certeza de que a técnica é regulamentada?
No Brasil existem hoje quatro técnicas regulamentadas pela Resolução nº 1.942/2010 do Conselho Federal de Medicina (CFM), que estabelece normas seguras para o tratamento cirúrgico da obesidade mórbida, definindo indicações, procedimentos e equipe (veja aqui quais são). Os demais procedimentos e técnicas cirúrgicas para o controle da obesidade não apresentam indicação atual de utilização ou ainda estão em fase de estudos.

Reganho de peso: uma alternativa real

Novo tratamento minimamente invasivo, utilizando plasma de argônio endoscópico, permite que pacientes submetidos ao bypass gástrico superem o reganho de peso com rapidez e segurança



Perder peso é o desejo de qualquer pessoa saudável que ganhou uns “quilinhos” a mais. Imagine então para quem era obeso mórbido e se submeteu a uma cirurgia bariátrica: essa é a conquista de um sonho, que envolve um processo lento, demorado, de muito acompanhamento e adaptação, e que algumas vezes não é nada fácil. Cientes disso, esses pacientes obesos que tiveram indicação para a cirurgia têm grande expectativa em resgatar a saúde, a autoestima e a qualidade de vida através do emagrecimento. Entretanto, o reganho de peso um ou mais anos após a cirurgia tem se tornado uma realidade para mais de 10% dos operados, o que frustra todas as conquistas obtidas.

Geralmente, isto acontece pela falta de acompanhamento e, claro, pelos maus hábitos alimentares do paciente, como o consumo abusivo de doces e álcool, falta de atividade física, compulsão alimentar mal tratada ou não diagnosticada no pré-operatório e, por vezes, até pela escolha inadequada da técnica cirúrgica. No Brasil, são realizadas em média 60 mil cirurgias bariátricas por ano, sendo que 10% a 20% destes pacientes recuperam peso com o passar dos anos. Isto significa que cerca de 6 mil obesos operados voltam a engordar e a apresentar doenças associadas à obesidade, como diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia (aumento do colesterol e triglicerídeos), apneia do sono, artropatias, sem falar na baixa autoestima e problemas psicológicos e psiquiátricos relacionados. O que fazer para resolver este reganho de peso, que compromete a saúde e o bem-estar das pessoas?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

História da Cirurgia Bariátrica

A história da cirurgia bariátrica partiu da observação que pacientes gastrectomizados ( exemplo:cirurgia de úlcera gástrica com retirada de parte do estômago) evoluíam com restrição gástrica e conseqüente perda de peso, assim como aqueles que perdiam parte do segmento intestinal evoluíam com disabsorção e também conseqüente perda de peso.

As primeiras cirurgias para o emagrecimento, realizadas na década de 50, tiveram como objetivo a redução da absorção dos nutrientes. Os primeiros procedimentos cirúrgicos para fins de perda ponderal foram realizados por PAYNE em 1956 e consistiam em um “By-pass” jejunal, ou seja, puramente disabsortivos,com resultados insatisfatórios provavelmente pelo pequeno entendimento das bases fisio-patológicas da doença obesidade e da repercussão clínica deste procedimento, desencorajando os cirurgiões da época .

O comprimento intestinal era reduzido através de uma anastomose entre o jejuno proximal e o íleo proximal e, assim, ocorria diminuição da superfície de absorção. Apesar de promoverem redução de aproximadamente 40% do peso pré-cirúrgico, foram observadas algumas complicações nutricionais e metabólicas decorrentes da má-absorção. Insuficiência hepática, cirrose, esteatose, litíase renal, enterite na porção exclusa do trato alimentar, hipocalemia, e hipovitaminose (vitaminas B12 e K) foram algumas das complicações relacionadas a este tipo de cirurgia.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Detox: conheça a dieta que faz a cabeça das famosas

Demi Moore: aos 50 anos (completos no dia 11 de novembro), a atriz Demi Moore já revelou por meio do Twitter que faz dietas de desintoxicação. A adotada chama-se Clean Program (Programa de Limpeza), do médico Alejandro Junger, uruguaio radicado em Nova York, que criou o método que dura 21 dias. Em resumo, quem adota a dieta substitui café da manhã e jantar por um shake e, no almoço, pode comer uma porção de proteína, uma de vegetais mais um tipo de grãos. A atriz foi criticada por seguidores por passar fome, mas rebateu. "Não tem nada de passar fome! É algo para nutrir o corpo!, disse.

Jennifer Aniston: a atriz contou que adotou dieta baseada no regime do Dr. Atkins, no qual há baixíssimo consumo de carboidratos, para perder 6 kg antes do casamento. Mas a loura afirmou que seguiu dieta detox após parar de fumar, no começo do ano, e também abdicou de álcool e da cafeína. A principal mudança na dieta da atriz foi o consumo de apenas alimentos frescos, abrindo mão de qualquer item processado, além de tomar suco de limão pela manhã com água.

Beyoncé: a cantora já seguiu um regime de limpeza conhecido como a dieta do xarope de bordo, que tem outras seguidoras como a modelo Naomi Campbell. Segundo a morena, foi graças a ela que conseguiu enxugar 9 kg em poucas semanas para o filme Dreamgirls, de 2006. A dieta consiste em não comer nada e apenas beber uma mistura do xarope, suco de limão e pimenta caiena, além de chá e líquido no qual algas marinhas ficaram em infusão. Especialistas não endossam essa dieta, afirmando que privar o corpo de nutrientes essenciais não levam a um quadro saudável e podem causar efeito sanfona.

Anne Hathaway: a atriz enxugou 11 kg em cinco semanas. "Eu perdi os primeiros 4,5 kg em três semanas com uma dieta detox e, então, perdi os outros 7 kg em 14 dias me privando de vários alimentos e fazendo muitos exercícios", disse ao site Contact Music, afirmando que foi supervisionada por um médico e uma nutricionista.

Gwyneth Paltrow: a loura também segue o Clean Program e costuma repeti-lo todos os anos. Me sinto pura, feliz e mais leve. Também gostei muito de aprender sobre os incríveis benefícios à saúde em deixar o sistema digestivo descansar, escreveu em seu site Goop. A atriz consome duas porções de proteínas em forma de shake no café da manhã e também no jantar. No almoço, ela come uma combinação leve de vegetais e salada, ao lado de arroz integral, ervilhas e purê de abóbora, além de mais uma porção de proteína. Gwyneth também ingere uma combinação de suplementos como probióticos, fibras em pó e substâncias para limpeza do fígado

Giovanna Antonelli: a atriz disse que quis enxugar medidas para viver uma delegada na trama 'Salve Jorge e adotou uma dieta detox por 15 dias. Ela aderiu ao programa 'Detox in Box', no qual refeições prontas são enviadas às casas das pacientes, de acordo com as necessidades particulares e os objetivos de cada um. Os pratos consumidos pela atriz de 36 anos não continham glúten nem lactose, tampouco açúcares e gorduras.


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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Emagreça com Óleo de Cártamo

O óleo de Cártamo é um anti-oxidante natural que possui propriedades que podem acelerar o metabolismo das gorduras, auxiliando assim, no controle da obesidade.

Estudos indicaram que esse óleo contém substâncias que atuam obrigando o organismo a usar a gordura acumulada como combustível contribuindo para uma maior eliminação de gordura

Na redução da gordura corporal, o óleo do cártamo age inibindo as enzimas lipogênicas (LPL) - que estocam a gordura - e estimulando a ação das enzimas lipolíticas - que queimam a gordura. Em resumo, a LPL transfere a gordura da corrente sanguínea para o interior das células que armazenam a gordura corporal. Quanto maior e mais intensa a atividade da LPL, maior o volume de gordura estacionado no corpo. Com o bloqueio da ação da LPL o organismo passa a utilizar o estoque de gordura como fonte de energia para a atividade muscular.

As sementes desta espécie (Carthamus Tinctorius) possuem elevados teores de óleos (35 a 40%) de ótima qualidade, tanto para consumo humano, como para uso industrial. O óleo de cártamo encera altos teores de ácidos linoléico (70%) e oléico (20%) e baixa porcentagem de ácido linolênico (3%) Uma das características químicas mais importantes deste óleo é a sua poli-insaturação, a qual condiciona a presença de baixo conteúdo de colesterol, que é uma substância nociva ao organismo humano.

Os efeitos benéficos do consumo de óleo do cártamo mais estudados atualmente são redução do peso corporal, aumento do metabolismo, ganho de massa muscular, redução da aterosclerose, prevenção e tratamento de diabetes mellitus tipo 2, potencialização da mineralização óssea, modulação do sistema imune, efeito antitrombogênico, inibição de células cancerosas, diminuição das concentrações de colesterol LDL e glicose no sangue.
O óleo produzido através do processamento das sementes de cártamo também é rico em vitamina E, um potente antioxidante que previne o dano celular protegendo o organismo da formação do câncer e aterosclerose.

Um dos ácidos de sua constituição também é chamado de ômega 6. Este ácido pode ser encontrado em alimentos como carnes vermelhas, laticínios e em óleos como o Cártamo. Outro ácido o oléico também é conhecido como ômega 9, podendo ser encontrado principalmente no azeite de oliva e corresponde ao grupo dos óleos do bem. Sua função além de ajudar a manter os níveis de colesterol dentro dos seus limites normais, tem um papel importante na síntese de hormônios, regulando os processos metabólicos, também auxilia a controlar a fome e o peso corporal.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Alerta no uso de polivitamínicos e minerais para bariátricos

A cirurgia bariátrica tem demonstrado ser efetiva em manter a perda de peso por pelo menos 15 anos, sendo o baypass gástrico em Y de Roux a técnica que apresenta os melhores resultados. Contudo, são muitos os riscos metabólicos aos quais os pacientes são expostos, o que torna essencial a monitoração regular por uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde. O paciente tem que se conscientizar de que o nutricionista precisa avaliar periodicamente o peso corporal, o consumo alimentar, os exames bioquímicos e identificar as alterações no funcionamento do tratogastointestinal (TGI) para adoção de condutas adequadas objetivando a manutenção da saúde com qualidade de vida.

De acordo com a nutricionista Juliana Mendes Zaneti, para quem não se alimenta de maneira adequada, faz uso de dietas hipercalóricas e industrializadas de comidas prontas e rápidas, muitas vezes esse indivíduo acaba não tendo uma alimentação completa, equilibrada e balanceada, existindo a falta de nutrientes essenciais para o organismo havendo necessidade de suplementação de vitaminas e minerais.

A comercialização, o fácil acesso e as variadas opções de polivitamínicos existentes no mercado vendidos em farmácias e até mesmo pela televisão, estão relacionados ao uso sem a devida orientação. “O hábito do brasileiro de se alto medicar é um problema, porque as pessoas acabem ingerindo nutrientes acima da recomendação pode sobrecarregar os rins, ou até mesmo a eliminação sem que o organismo absorva nem um terço desse suplemento, o que era para ajudar pode ocasionar complicações”, alerta a nutricionista.

Comprar qualquer suplemento sem a devida orientação pode causar até mesmo falta de nutrientes importantes principalmente em casos de pessoas que passaram pela cirurgia de obesidade. “Muitas vezes os suplementos de marcas muito conhecidas podem não conter componentes essenciais como proteínas, carboidratos e até mesmo a falta de vitaminas e minerais importantes. Deve-se estar atendo e ler cuidadosamente o rótulo para ver quais componentes contidos seja qual for o suplemento. Oriento que antes de comprar, consulte um nutricionista ou seu médico para ter a recomendação certa compatível a suas reais necessidades,” esclarece Juliana.

Referência Bibliográfica: Nutrição em cirurgia bariátrica, Goretti Burgos, cap. 20, editora Rubio, 2011

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Entrevista com o Dr. Lazzarotto


Cirurgião Médico de Obesidade – CRM 2342/PR / 1287384/ SP  
Repórter: Dr. Lazzarotto qual a diferença básica entre a cirurgia desenvolvida pelo senhor e as outras técnicas existentes?

Dr. Lazzarotto: Bem, desde que me formei nunca concordei com as cirurgias que mutilassem alguma coisa no corpo. Por exemplo: eu acho uma agressão as técnicas das cirurgias que cortam o estômago ou ainda cortam parte do intestino. Por isso que resolvi criar essa técnica. Eu não mexo no estômago, por isso não tiro o prazer da pessoa comer, só faço um desvio no intestino, assim o operado só vai absorver o que é preciso, ai vai emagrecer naturalmente. Não há falta de vitaminas e sais minerais.

Nesta técnica além da pessoa poder comer normalmente ela não precisa passar por psicólogo, nutricionista e outros profissionais, terá vida normal , tudo normal mesmo.

Outra particularidade é a anestesia: O paciente é operado acordado, a anestesia é peridural e raquidiana, ele fica acordado conversando com a gente durante o procedimento. É muito mais segura que uma geral, por exemplo. Os obesos que são submetidos a uma anestesia geral (entubados) ficam respirando durante horas por aparelhos e devido à gordura que muitas vezes comprimem os pulmões, dificulta a pessoa a voltar respirar sozinha. Por isso que nas outras técnicas acontece de o paciente ter de ir pra UTI para adaptar os pulmões a respirarem sozinhos novamente.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Síndrome do Intestino Irritável (SII)

A Síndrome do Intestino Irritável (SII), também conhecida como Síndrome do Cólon Irritável ou Doença Intestinal Funcional, é mais uma doença crônica, de causa desconhecida, que causa dor abdominal e altera os hábitos intestinais. É mais freqüente em mulheres e pessoas com menos de 50 anos.

Sintomas:
A SII é uma doença crônica e oscilante, que pode piorar com o estresse, a alimentação e o período do ciclo menstrual. Para diferenciar o SII de outros problemas intestinais, especialistas elaboram uma lista dos seus sintomas mais comuns:
  • dor ou desconforto abdominal contínuo ou recorrente durante pelo menos 3 dias por mês no 3 últimos 3 meses, e maus dois dos seguintes sintomas:
  • alívio da dor com evacuação;
  • constipação ou diarréia;
  • mudança na forma ou consistência das fezes.
  • alternância entre constipação e diarréia;
  • necessidade de esforço para evacuar;
  • urgência para evacuar, especialmente após as refeições;
  • sensação de esvaziamento intestinal incompleto após a evacuação;
  • presença de muco (catarro) nas fezes;
  • distensão abdominal e gases

Causas:
A causa da SII é desconhecida, mas supõe-se que a alteração da movimentação intestinal esteja relacionada aos seguintes fatores:
problemas de comunicação do cérebro com o intestino;
distensão por gases e aumento da sensibilidade ao funcionamento intestinal;
infecção intestinal (levando a chamada SII pós-infecciosa);
tendência a desenvolver alterações frente a vários estímulos emocionais;
problemas psicológicos, como síndrome do pânico, depressão ou ansiedade - não se sabe se é causa ou conseqüência do problema intestinal.

Diagnóstico:
O diagnóstico da SII é baseado nos sintomas do paciente.
Não há nenhum exame capaz de comprovar o diagnóstico da SII, mas devem ser excluídas outras doenças. Mesmo assim, em alguns casos pode ser necessário a realização de alguns exames como: exame de fezes; hemograma (exame de sangue completo); exames internos do intestino; ultra-sonografia do abdome; exames de raios-x com contraste.

Pessoas com mais de 40 anos ou com os seguintes sintomas devem ficar atentas a outras doenças que não a SII (como o câncer de cólon): febre; presença de sangue nas fezes ou sangramento pelo ânus; perda de peso; anemia; história familiar de câncer de cólon.

Tratamento:
Não há tratamento único para a SII, mas sim para alívio dos sintomas. Por exemplos, recomenda-se aumentar a ingestão de fibras e evitar cafeína, cigarros e comidas gordurosas ou que produzem gases (feijão, repolho, couve-flor, brócolis), assim como meios para reduzir o nível de estresse. Quanto aos medicamentos, estão indicados os relaxantes da musculatura entre outros. Consulte seu médico a respeito de qual a melhor opção em seu caso.

Fonte: Gastromed

Gastroplastia Capella - Dr. Sena